quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Livros novos, de Dickens a Lodge, de Boccaccio a Charles Schulz


Livros novos que entram na nossa livraria neste 12 de dezembro:
(os preços variam entre os 2 e os 11 euros; o único a 11 euros é o primeiro da lista)


Élie Barnavi: História Universal dos Judeus
VII Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro
Amaro Neves: D. Brites de Lara e Meneses (1560-1648)
João Gonçalves Gaspar: Guerra peninsular
Eugene Rachlis: Os primeiros automóveis
A. Brandão: A educação sexual
Joana Lopes & Luís Belo: De onde vêm as bruxas?
David Lodge: Longe do abrigo
Amélie Nothomb: Metafísica dos tubos
Gilbert Sinoué: O livro de Safira
Ferdinand von Schirach: Culpa
Danilo Kis: Enciclopédia dos mortos
Charles M. Schulz: There's no one like you, Snoopy
Brunella Gasperini: Casar é fácil mas…
Jacques Mousseau: A renovação do amor
Louis Boudin: Os intelectuais
Franco Abbiati: História da Música
K. Guilzine: A conquista do espaço cósmico
F. Bubleinikov: A terra e o pêndulo
Pierre Vachet: Remédios para a vida moderna
André Leroy: A deportação
Sears, Zemansky: Física: Mecânica, calor, acústica
Armando de Oliveira: Problemas de Físico-Químicas
Augusto José da Cunha: Elementos de Álgebra
Mário Silva: Teoria do Campo Electromagnético - I
Amorim Ferreira: Óptica
Amorim Ferreira: Mecânica
Amorim Ferreira: Termodinâmica e acústica
Jayme Xavier de Brito: Lições de física experimental
Vasco Branco: Do Natal. Dez histórias impopulares
Cecília Sacramento: O rasto dos duas
Lopes Gonçalves: Guia de trabalhos práticos de ciências naturais
J. Sebastião e Silva e J. D. da Silva Paulo: Compêncio de Álgebra
J. Sebastião e Silva: Geometria Analítica Plana
J. Jorge G. Calado: Compêndio de Trigonometria
Leão Tolstoi: Ana Karenine
Boccaccio: Decameron
Charles Dickens: A loja de curiosidades
David Lodge: A vida em surdina
Stefan Zweig: Caleidoscópio
Gilberto Braga: Dancin' Days
Rita Ferro: A secretária de Sidónio Paes
Mário Bravo: Óperas cantadas em Portugal
Alain Grée / Luis Camps: Os trapalhões vão de comboio
Alain Grée / Luis Camps: Os trapalhões sabem contar
Alain Grée / Luis Camps: Os trapalhões no jardim zoológico
Lídia Machado dos Santos: Maggy, a fada!...
Manuela Ribairo & Nídia Nair: História do Senhor sisudo que sabia tudo
Maria Inês Almeida e Sebastião Peixoto: A última árvore
Francesca Fabris: O calendário do Advento para construir

domingo, 9 de setembro de 2018

O primeiro livro vendido

Abrimos a livraria física no dia 8 de setembro.

E qual foi a nossa primeira venda? Pois bem, só ao final do dia reparámos:

"Odes e Canções", de Luiz de Magalhães. Um livro de poesia.

O autor não dirá muito ao aveirense comum. Mas se dissermos que se chama Luís Cipriano Coelho de Magalhães... Era filho, o filho mais velho, de José Estêvão Coelho de Magalhães.

Já agora, o livro foi vendido por 10 euros.

sábado, 8 de setembro de 2018

Abrimos a loja

Abrimos hoje a loja Ror de Livros em Aveiro, na Rua Senhor dos Aflitos, n.º 9 (perto da estação CP). Está aberta de segunda a sexta, das 13h às 19h, e aos sábados, das 9h às 13h.

Se quiser receber a lista dos livros disponíveis, escreva-nos para rordelivros@gmail.com. Estamos a preparar a lista geral dos títulos. Depois desta lista, se quiser, enviamos mensalmente o rol de novos títulos. Um ror de livros, é certo.


Livro do Dia


Hoje é dia de eleições no Sporting.
O nosso Livro do Dia é o Livro de Ouro do Sporting, que, com desconto de 50% fica por 3 euros.

(Que venham os dias dos outros clubes. Temos livros para quase todos eles.)


quinta-feira, 6 de setembro de 2018

O tema é mar






Na livraria Ror de Livros, todos os meses destacamos um tema. Neste mês de setembro, o tema é o mar. Aveiro, terra de ria e mar. “Mar, descobertas, África, ora África…” Bem não quero imitar o Carlos Pinto Coelho, mas a ideia é mesmo descobrir livros à volta do mar e, descobrindo livros, descobrir a livraria. Assim, para começar com um aveirense, temos uma edição de “A arte da guerra do mar”, do Padre Fernão de Oliveira, uma edição de capas cartonadas, do Arquivo Histórico da Marinha.

O tema dos Descobrimentos está muito presente (até ao catálogo da Expo 98), quer seja com clássicos de Luís de Albuquerque, quer seja com biografias como a de “Fernão de Magalhães”, por Stefan Zwig. Mas se se trata de mar, nada como ler e ver a “Encyclopedia pela Imagem” da Lello, no seu fascículo sobre o mar. Mais raro será um “Manual de Navegação” com páginas e páginas de cálculos. Só mesmo para especialistas. Quem diz mar, diz bacalhau. Ok, por curiosidade, temos um relatório da década de 40 do Grémio do Bacalhau. Nessas décadas, andava o Argus pela Terra Nova e o Allan de Villiers rodava o célebre documentário sobre a embarcação. Não temos o documentário, mas temos uma antologia de contos do mar organizada pelo Villiers. Claro que lá está um conto de Conrad. Mas se gosta de Conrad e de aventuras no mar, leia antes “Lord Jim”.

Não há sítio para aventuras como o mar. Se se tratar de baleias, vem logo à memória Moby Dick, escrito pelo bisavô do cantor Moby (sim, o Moby de “Why does my heart feel so bad” é trineto ou algo assim de Herman Melville, daí que a sua careca se assemelhe a uma baleia – isto já sou eu a derivar). Se preferir o documentário à ficção, temos “Baleia! Os baleeiros dos Açores”, de Bernard Venables (ed Peter Café). Para conhecer os Açores, temos o pesadíssimo “Livro das paisagens dos Açores” e já nem aponto Nemésio ou Onésimo, Antero ou João de Melo. Temos livros deles, mas nem os selecionamos para o tema do mar.

Falar destas descobertas e não falar do Infante D. Henrique, não faz sentido. Por isso, temos duas julgo que raridades sobre o Infante D. Henrique: as palestras que Henriques Lopes de Mendonça e Vicente Almeida d’Eça deram no quinto centenário do nascimento do Infante, no final do século XIX. Edições da época. Assinadas pelos autores. Coisas raras (e das mais caras que temos na loja). Henriques Lopes de Mendonça, já agora, é autor da letra do hino nacional, escrito numa altura de quase guerra com os ingleses. Por falar em guerra e mar, temos livrinhos sobre as marinhas do Japão e da Inglaterra durante a II Guerra Mundial. E por falar em ingleses, guerra e açores, vem-me à memória o filme “Gavião dos Mares” (eu sei, é forçado). Temos na livraria uma secção de cinema e dela retiramos um livro sobre Errol Flynn, que protagonizou o filme “Gavião dos Mares”, um dos melhores de sempre de “capa e espada”. Claro que Errol Flyn, ao serviço de Isabel, contra a Espanha (que nessa altura tinha absorvido Portugal) era um bocado sacana. Mas isto foi só para dizer que aprendi num livro sobre os descobrimentos portugueses, por mar, claro, que a palavra sacana veio do Japão para Portugal. Em japonês significa peixeiro. Está em “Os descobrimentos portugueses”.

Jorge Amado tem um livro que se chama “Mar Morto”. Demasiado óbvio para a seleção. Vai daí, escolhemos “Chamado do Mar”, de um outro brasileiro. Quem? James Amado. Mas quem é este escritor? É irmão de Jorge Amado. Grande descoberta.

Há muitos mais livros sobre o mar… “A praia roubada”, de Joanne Harris, “A Ilha das Trevas”, de José Rodrigues dos Santos, as “Histórias do Mar do Sul”, de Somerset Maugham, as aventuras de Júlio Verne, as de Guliver, etc. Estes estão lá todos. Mas há um livro que gostei especialmente de encontrar para esta seleção: “Fernão Capelo Gaivota”. Passa-se no ar e no mar. Todos conhecemos aquela edição da Europa-América. A que temos é anterior, traduzida por António Ramos Rosa, nas edições Moraes.

Mergulhe na leitura. Praia e livros não faltam.

Coleção Património da Humanidade - UNESCO

Coleção Património da Humanidade Seis volumes sobre os sítios naturais e culturais inscritos na lista da UNESCO Círculo de Leitores 35 euros...